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O planejamento financeiro manda recado: Sua conta bancária deveria estar bloqueada!

Atualizado: 21 de ago. de 2022

Um dos desafios atuais em um cenário onde o contador se torna cada vez mais um gestor e consultor em assuntos ligados a finanças, custos e tributos é a falta de planejamento financeiro dos clientes. Muitas vezes, a principal dificuldade dos empresários é a capacidade de não somente separar suas contas da pessoa jurídica, mas entender que dinheiro em conta não é necessariamente dinheiro a ser gasto. Compreender diferenças entre perspectivas econômicas e financeiras, receitas e despesas e a importância de um bom controle orçamentário.




Vejamos um exemplo: de repente, aquele cliente que costumava parcelar as compras paga à vista. Aquele cliente com as contas vencidas realiza a quitação de uma só vez. Em um mês totalmente atípico, fatura 50% a mais do que nos outros...

O impulso natural dos gestores é executar as aquisições, premiações e outros custos devido ao “bom momento”. Porém, esquecem dos seguintes aspectos:

· Endividamento Presente;

· Endividamento Futuro;

· Necessidade de investimento no capital de giro e outros.

A quitação de dívidas presentes melhora indicadores econômicos, importantes muitas vezes não apenas para gestão, mas em aspectos como qualificação para obtenção de financiamentos e licitações públicas. Além disso, geralmente, a rolagem de dívidas aumenta o seu montante.

As disponibilidades financeiras podem ser utilizadas para aumentar a capacidade produtiva da organização/entidade, gerando perspectivas mais promissoras de desenvolvimento expansão.

O cuidado com a “saúde financeira” dos pequenos negócios é essencial para a sua continuidade. Segundo estudo do SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (2010) uma das principais causas de mortalidade das pequenas empresas são a falta de planejamento financeiro e administrativo.

E o que seria o Planejamento Financeiro?

O planejamento financeiro é uma ferramenta de controle para garantir a saúde do caixa e o cumprimento das metas propostas para curto, médio e longo prazos. É uma premissa, uma boa prática administrativa não somente para empresas, mas também para pessoas.

Um planejamento financeiro eficaz com os seguintes aspectos:

  1. Elaboração de metas e objetivos financeiros: O faturamento que pretendem atingir no próximo ano; os limites de custos e despesas; investimentos esperados; o lucro esperado ao final do período planejado.

  2. Planos de ação: elaboração de estratégia para seguimento de atividades, inclusive para coisas não estipuladas, mas que podem acontecer... Por exemplo, grandes perdas por não recuperabilidade de receitas, quebra de equipamentos.

  3. Realização de Reservas Financeiras.

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